segunda-feira, 25 de novembro de 2013

A OBEDIÊNCIA À PALAVRA DE DEUS

Na Bíblia estão registrados os princípios que Deus estabeleceu para o nosso bem-estar. Uma vez que experimentamos a salvação, Cristo nos chama para uma vida deobediência à sua Palavra. Todos os que o receberam como Salvador, receberam também graça para obedecê-lo. Em Romanos 1.5 lemos: “Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome.” Obedecer a Deus não é algo tão difícil como muitos supõem. Em 1 João 5.3 lemos assim: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.”

 1. A OBEDIÊNCIA – PROVA DE NOSSA FÉ

obediência à Palavra de Deus é a prova mais clara de nossa fé nele. Como já vimos, só obedece quem tem fé e só fortalecido na fé quem obedece. O resultado da obediência é sempre uma vida repleta de experiências com Deus! Abrir mão de nossa própria vontade é a chave para a maturidade espiritual. A obediência é um dos assuntos principais das Escrituras. Cristo, além de morrer por nossos pecados, também veio para nos ensinar a fazer a vontade de Deus. Sabemos que o pecado de Adão e Eva foi fazer sua própria vontade e isso trouxe toda sorte de adversidades para a humanidade. A obediência de Cristo resultou em nossa salvação. Em Hebreus 5.8,9 lemos assim: “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa da eterna salvação para todos os que lhe obedecem.” à medida que obedecemos vamos compreendendo o plano de Deus para nossa vida.
Para saber exatamente o que Deus requer de nós, devemos saber o que ele nos ordena em sua Palavra. Em salmos 19.9 lemos: “O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente.” Em Salmos 143.10 também lemos: “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus. O teu Espírito é bom; guie-me por terra plana.” “Os mandamentos de Deus não mudaram ao longo dos anos e nem serão alterados de acordo com a cultura, com costumes ou com o avanço da tecnologia. A palavra de Deus é absoluta e eterna.” (Citado por Charles Stanley em “The Charles Stanley LIFE PRINCIPLES BIBLE”/A BÍBLIA DE PRINCÍPIOS DE VIDA de Charles Stanley p.911)
Temos muitas razões para obedecer a Deus. Em 2 Timóteo 3.14-17 lemos assim: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, e que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.”

 2. A OBEDIÊNCIA E O PRINCÍPIO DA AUTORIDADE

1.1 A Autoridade absoluta de Deus

Deus é soberano em tudo. Toda autoridade e poder pertence somente a Ele. Lúcifer foi banido do céu por sua rebeldia em querer usurpar a autoridade exclusiva de Deus. (Is 14.12-14) No Novo Testamento Jesus Cristo, ao ressuscitar dentre os mortos afirmou que toda autoridade lhe foi dada nos céus e na terra. (Mt 28.18-20; veja também Efésios 1.20-22; 4.5,6)

1.2 A autoridade da Bíblia

A palavra de Deus é autoridade independente se crermos nela ou não. A autoridade de Deus é a verdade e a verdade é o próprio Deus. (Jo 14.6; 1.17; Dt 32.4) Quem não gostaria de ser bem sucedido na vida? Quem não gostaria de estar no caminho certo? Para alcançar esta bênção precisamos crer nela e obedecê-la. Nossa vontade precisa estar alinhada à de Deus. É quando nos submetemos à Palavra que demonstramos o nosso amor a Deus. Cristo afirmou: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.” (João 14.21)

 1.3 A autoridade da consciência

A consciência nos capacita a distinguir entre o certo e o errado. Antes de receber a Cristo como Salvador não possuíamos o padrão da verdade completa para que pudéssemos agradar a Deus. Veja só: alguém pode estar ciente de que algo seja o certo, porém isto está errado de acordo com a Palavra. Lendo em Juízes 21.25 observamos que “naqueles dias não havia rei em Israel; porém cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos.” Lendo nos capítulos anteriores perceberemos que muito do que foi feito naquela época não estava de acordo com os padrões da Palavra de Deus. Agora uma vez que conhecemos a verdade da Palavra de Deus, a nossa consciência aprova ou reprova o que fazemos porque ela é uma testemunha da verdade que recebemos. (Rm 14.22b)

Veja 5 maneiras bíblicas de lidar com a consciência:

  • · Cada um deve julgar a si mesmo. (1 Co 11.31,32)
  • · Devemos ter cuidado com o preconceito e o julgamento (1 Co 4.4,5; Rm 14.4; Tg 4.11)
  • · Devemos ouvi-la. Deus nos responsabiliza pelos erros. (Tg 4.17)
  • · Não devemos exigir algo de alguém que vá contra a sua consciência. (1 Co 8.12; Rm 14.23)
  • · Servir a Deus de boa consciência. (At 23.1; 1 Tm 1.5,19; Hb 13.18)

 3.  AS AUTORIDADES CONSTITUIDAS

O que a Bíblia diz sobre as autoridades constituídas? Em Romanos 13.1,2 lemos: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.” Através deste texto se percebe que toda autoridade é representação da vontade de Deus na terra. Quando honramos e obedecemos às autoridades, estamos honrando e obedecendo diretamente a Deus e a Sua Palavra! Da mesma forma rebelar-se contra as autoridades é seguir o princípio de Satanás, porque ele é o pai de toda rebelião.
A continuação do texto de Romanos 13, a partir do verso 3 diz: “Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela. Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador para castigar o que faz o mal. Portanto é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência. Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo. Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra.” (Rm 13.3-7) Veja outros textos sobre este assunto:
1 Pedro 2.13-15: “Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos.”
Tito 3.1-3: “Admoesta-os a que se sujeitem aos principados e potestades, que lhes obedeçam, e estejam preparados para toda a boa obra; que a ninguém infamem, nem sejam contenciosos, mas modestos, mostrando toda a mansidão para com todos os homens. Porque também nós éramos noutro tempo insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.”

Devemos orar pelas autoridades:

1 Timóteo 2.1-4: “Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.”

4. AUTORIDADES NA IGREJA

A Bíblia é bem clara em dizer: “E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente apóstolos, em segundo lugar profetas, em terceiro doutores, depois milagres, depois dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.” (1 Coríntios 12.28). Em Efésios 4.11-14 lemos também: “E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo, para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente.” Veja outros textos sobre este assunto:
1 Tessalonicenses 5.12,13: “E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam; E que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós.”
1 Timóteo 5.17: “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina.”
 Hebreus 13.17: “Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.”
Êxodo 22.28: “A Deus não amaldiçoarás, e o príncipe dentre o teu povo não maldirás.”
Observação:
Líderes da igreja não podem criar ensinos fora da Bíblia, isto é rebeldia. Tudo o que é ensinado deve estar na Bíblia e de acordo com o seu ensino geral contido em outras passagens. Nada de textos isolados. Não é a igreja, através de seus líderes, que estabelece o que a Bíblia ensina, é a Bíblia que diz o que deve ser ministrado. (Veja Atos 15) Todos os crentes têm acesso direto à Bíblia, assim podemos saber se o ensino que estamos recebendo está de acordo com a Palavra ou não. (Mt 22.29) A pregação da Palavra deve seguir às regras de interpretação e não a critério particular de qualquer pessoa. (1 Pe 1.20)

5. AUTORIDADES NA FAMÍLIA

De acordo com as Escrituras o marido é o líder do lar. Em 1 Coríntios 11.3 lemos: “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo.” Mais textos sobre este assunto:
 Efésios 5.22-25: (mulher e marido) “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”
Colossenses 3.18: “Vós, mulheres, estai sujeitas a vossos próprios maridos, como convém no Senhor. Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.”
Efésios 6.1-3: (filhos e pais)
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.”
Colossenses 3.20, 21: “Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.
Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o ânimo.”

6. OUTRAS AUTORIDADES

Os princípios bíblicos da submissão se aplicam a todos os segmentos da sociedade.  Considere os textos abaixo:
Efésios 6.5-8: (empregados e patrões) “Vós, servos, obedecei a vossos senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração, como a Cristo; não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus; servindo de boa vontade como ao Senhor, e não como aos homens. Sabendo que cada um receberá do Senhor todo o bem que fizer, seja servo, seja livre.”
Colossenses 3.22-24: “Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus. E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração, como ao Senhor, e não aos homens, sabendo que recebereis do Senhor o galardão da herança, porque a Cristo, o Senhor, servis.”
Tito 2.9,10: “Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo agradem, não contradizendo, não defraudando, antes mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de Deus, nosso Salvador.”

7. AUTORIDADE DOS IDOSOS

Levítico 19.32: “Diante das cãs te levantarás, e honrarás a face do ancião; e temerás o teu Deus. Eu sou o Senhor.”
1 Pedro 5.5: “Semelhantemente vós jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros, e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes.”

 8.  PROMESSAS DE DEUS PARA OS QUE OBEDECEM A PALAVRA

A prosperidade espiritual é uma realidade na vida dos que obedecem a Palavra. Está escrito: “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.” (Salmos 1.1-3) Veja outros textos sobre a bênção da obediência:
Josué 1.8: “Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.”
Provérbios 1.33: “Mas o que me der ouvidos habitará em segurança, e estará livre do temor do mal.”
 Deuteronômio 7.9: “Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos.”
 “Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço.” (Salmos 119.165)


FONTE:

www.blogdosemeador.com

domingo, 24 de novembro de 2013

AS SEIS LIÇÕES EXTRAÍDAS DA PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO


"E disse: Certo homem tinha dois filhos; e o mais moço disse ao pai: Pai dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda."( Lc 15. 11 , 12- 32).

Os líderes religiosos judaicos não entendem o amor de Cristo pelos pecadores. Precisamos ler essa parábola partindo do seu contexto histórico. A intenção de Cristo não é apenas a de dizer que Deus ama os homens, mas que Deus ama os homens pecadores.

Pecado, perdição e amor. Esses são os três temas principais da parábola mais famosa da Bíblia. Em primeiro lugar, sua intenção é revelar o porquê de o ser humano ser considerado pecador. Em seguida, Cristo revela a natureza da conseqüência maior do pecado que é a perdição. Em terceiro lugar, Cristo revela a extensão do amor que Deus tem pelos pecadores perdidos.

Só entenderemos o cristianismo e a própria missão de Cristo se compreendermos essa parábola. Vejamos, portanto, a primeira verdade que ela tenciona ensinar: a natureza do pecado humano.

O filho mais novo via o pai como alguém rude, incapaz de compartilhar de todos os bens, por isso, exige sua parte da herança. A rebeldia, entretanto, estava no filho, que descumprindo a lei judaica, se torna herdeiro antes da morte do pai.

Desperdiça toda herança, fica na miséria. Pobre e infeliz resolve pedir ajuda a um fazendeiro. Pensou encontrar ali abrigo, comida e misericórdia, mas, não foi o que aconteceu. Sentiu fome, frio e solidão, dia após dia. "E ninguém lhe dava nada" (v.16)

"E tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!"(v.17)Ele percebeu que o pai era bondoso, generoso até mesmo com os trabalhadores (com quem não tinha parentesco), não seria com ele, filho? Percebeu que os bens materiais não foram capazes de fazê-lo feliz. Entendeu que ninguém o compreenderia tão bem quanto seu Pai.

Para a maior parte dos cristãos, que por diversas vezes ouviram referências a essa parábola em sermões dominicais, a estória significa pouco mais do que a infinita generosidade do Pai, que recebe de braços abertos o filho pródigo que saiu de sua Casa para entregar-se à devassidão, dissipando sua herança. É mais uma lembrança de que o erro não compensa, mas que, em última análise, se tivermos a desgraça de cair no pecado (e quem não caiu incontáveis vezes?) podemos, por meio da verdadeira contrição, ser perdoados e recebidos de novo pelo Pai. 

Essa interpretação singela tem seus méritos e satisfaz a grande massa dos fiéis. Mas existe muito mais riqueza por trás dessa parábola, que é um verdadeiro exemplo de quantos ensinamentos podem estar velados na linguagem do simbolismo.

Quantas pessoas estão passando por problema semelhante? O pai da parábola representa Deus. Muitos, por não conhecê-lo, julgam-no distante, impiedoso e egoísta. Incapaz de compreender sentimentos, de amar os injustos pecadores. Optam por viver afastado, recebendo apenas "a parte que lhe cabe na herança" (a vida com suas mazelas).

Procuram ajuda nos "fazendeiros" do mundo, que só têm olhos para seus "porcos",ou seja, suas vidas sujas, imundas como um chiqueiro. "fazendeiros" que nada têm a oferecer, porque desconhecem o Pai.

Arrependido, o filho volta para casa. Imagino-o derramando lágrimas durante a viagem. Quantas lembranças do pai...

"Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e veste-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés" (versos 21 e 22)

As vestes representam um novo espírito, o anel, uma nova aliança, desta feita, eterna. As sandálias representam um novo caminho. O filho agora estava bem abrigado nos braços do Pai.

• O Filho mais velho

Recebeu do pai, conforme a lei, uma maior parte da herança (dois terços), enquanto o mais novo(um terço). Nunca deixara a casa do pai, era moderado e cumpria com seus deveres, porém, nunca investira em um relacionamento com o pai. Por isso, não o conhecia. Sua falta de amor era tamanha que sequer consegue chamar "meu irmão" e se refere ao irmão como: "este teu filho" (v.30).

Mesmo tenho muitos bens, faz questão do cabrito matado para festa do irmão: "Nunca me deste um cabrito (V.29). Era egoísta. Esse filho representa os fariseus. A casa do pai representa o templo, a igreja. Está no templo, não significa necessariamente, conhecer a Deus.

Esse filho também precisa de arrependimento, salvação, encontro íntimo e real com seu pai (Deus). Esse filho ainda não conhece o verdadeiro amor, pois, nunca buscou-o.

• A mãe do filho pródigo

Entendo que não por acaso, Jesus contou três parábolas seguidas, presentes em Lucas 15: A parábola da Ovelha Desgarrada, Dracma Perdida e Filho Pródigo. Há semelhança entre as três que se relacionam entre si. Todas falam do resgate do pecador arrependido e da necessidade de arrependimento dos fariseus.

Vejo que na Parábola da Ovelha, o Pastor é Jesus. Na Dracma Perdida, a mãe é a Igreja, a Candeia, O Espírito Santo. No Filho Pródigo- o Pai É Deus. Então: Aqui está o papel da Trindade na salvação do homem.

Jesus É o bom Pastor que deu sua vida pelas ovelhas, seu sacrifício na cruz, redime o homem de todo pecado, conduzindo-o a salvação. A Igreja é representante de Deus, necessita ter o fogo do Espírito Santo, a candeia acesa para ir em busca dos perdidos. Deus está sempre esperando os filhos retornarem para casa, Ele sempre os recebe com alegria e amor. Houve festa no céu na parábola da Ovelha, festa na casa da mulher, na parábola da dracma, festa na casa do filho pródigo.

Então: Sendo a igreja a mãe, a mesma que buscou a dracma, ela está presente na parábola do filho pródigo. Ela é a casa do filho pródigo. 

Uma casa que manteve a candeia acesa por todo o tempo em que o filho esteve distante. àquele pai, deve ter orado pela volta do filho, derramado lágrimas em suas petições a Deus. É assim que agem os cristãos cheios do Espírito Santo.

O filho mais velho estava sempre em casa (Igreja) só que sua candeia estava apagada. Ele não se alegrou com a volta do irmão, não orava por isso, sequer procurava saber como estava. Ele é o retrato da Igreja inoperante, morta, sem amor pelos perdidos, ou mesmo pelos que já se encontram salvos.


• Veja agora as seis lições extraídas da parábola do filho pródigo:

1. Pare para considerar hoje a sua origem.

Pense no fato de que você poderia ter sido um aborto literal ou metafísico. Você poderia ter morrido no ventre da sua mãe, ou ter sido apenas uma possibilidade na mente de Deus.

2. Pare para considerar hoje o que você recebeu.

Você não apenas foi criado, mas tem sido mantido pelo poder de Deus. Um Deus que tem enriquecido sua vida das mais diferentes formas. Não menospreze o que lhe foi dado por amor. Doado não para a sua destruição, mas para o enriquecimento da sua vida.

3. Pare para considerar hoje o caráter do autor de tudo o que você tem e é.

Pense na origem de tudo o que foi criado. Cristo não fala de uma coisa, mas de alguém. E ao escolher um ser humano com quem pudesse comparar a Deus, Cristo escolhe a figura do Pai. Pois, é isso o que Deus é.

4. Pare para considerar hoje o que você tem feito da sua liberdade.

Como você tem administrado a liberdade recebida?

5. Pare para considerar hoje se você vive para a glória daquele que o criou.

Você tem vivido para fazer Deus sorrir? Sua maior obsessão é levá-lo a se ver em você?

6. Pare para considerar hoje o quanto você tem desperdiçado da herança que recebeu.

Compete a cada um de nós, tomarmos a decisão de gastar nossa vida naquilo que é belo, santo e glorifica a Deus. E tudo isso na presença daquele que é a causa de tudo o que temos e somos; esse ser absolutamente amável.


Que Deus fale profundamente ao seu coração. Amém.


Autor: Jânio Santos de Oliveira



FONTE:

www.estudosgospel.com.br



sábado, 23 de novembro de 2013

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE A MENTIRA ?


(Efésios 4:25) - Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
(Efésios 4:25) - Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.

Porque as pessoas mentem?

-          Por falta de conhecimento, por não está inteirado do assunto.
-          Para se livrar de alguma situação
-          Para se exaltar, para impressionar
-          Para conquistar, conseguir, alcançar um alvo
-          Para prejudicar, por maldade
-          Para encobrir erros
-          Por medo
-          Por orgulho, por não querer se expor

Existem mentiras inofensivas? Alguma coisa justifica a mentira?
Para responder a estas perguntas precisamos saber o que é mentira.

Mentira: ato de mentir; fraude; engano; erro; ilusão; afirmar coisa que sabe ser contrário à verdade.
Se, segundo o dicionário o sentido da mentira é esse, certamente em qualquer cultura, então, podemos afirmar que não há mentira saudável, inofensiva.
Apesar disso, o que o mundo pensa sobre a mentira? A prática das pessoas é a melhor fonte de pesquisa neste momento. Será que vemos as pessoas preocupadas em não mentir? Ou será que percebemos alguma indução à mentira, nos programas de televisão, nos lares, nos jogos, nas escolas, etc. Os filhos, comumente vêm seus pais mentindo, nas mínimas coisas, e isso reflete em tudo. A mentira tem sido um câncer alimentado, e sutilmente tem se tornado natural, comum, necessário, uma tradição de família, da sociedade, das comunidades. Isso é terrível.

Quais as conseqüências da mentira:

-          Desastres
-          Confusão
-          Discórdia
-          Morte
-          Desconfiança
-          Fracasso
-          Solidão
-          Tristeza
-          Opressão
-          Angústia
E se fôssemos enumerar talvez editássemos um livro só sobre isso.

O que a Bíblia diz a respeito desse mal?
(Deuteronômio 5:20)- Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
(Salmos 5:6)- Destruirás aqueles que falam a mentira; o SENHOR aborrecerá o homem sanguinário e fraudulento.
      (Provérbios 19:5)- A falsa testemunha não ficará impune e o que respira mentiras não escapará.
      (João 8:44)- Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
     (Efésios 4:25)- Por isso deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros.
     (I João 2:21)- Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.
     (I João 2:4)- Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.
(I João 4:20)- Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
Aqui vemos que a mentira também se dá com atitudes e não somente palavras.
(Colossenses 3:9)- Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos,
(Tiago 3:14)- Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.

Qual a punição para os mentirosos?

(Apocalipse 21:8)- Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.
(Apocalipse 21:27)-    E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.
(Apocalipse 22:15)-    Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.

A mentira envolve, se instala, se desenvolve, e mata qualquer relacionamento, seja ele familiar, estudantil, profissional, comunitário, humano. Deteriora a auto-estima, e nos afasta completamente e eternamente de Deus.

O que fazer para não mentir?

1o. Reconhecer que a mentira é um mal, um pecado, por isso é abominável à Deus.
2o. Confessar à Deus esse mal, e comprometer-se com Ele em lutar contra a mentira, confiando que Seu Espírito que habita em você lhe capacitará a vencer.
3o. Nos policiar, vigiar, estar atento para alcançar o alvo. A mentira muitas vezes é como um vício, uma droga, uma química que precisa sair da nossa alma, do nosso caráter, da nossa vida. A bíblia fala sobre aqueles que respiram mentira. Isso é sério!
4o. Calar. É melhor calar do que mentir. Se o que se tem para dizer, não é verdade, e na auto- avaliação com certeza já se identificou isso, então, é melhor calar, ou dizer : nada a declarar.

Não há nada melhor na vida cristã do que cultivar o relacionamento com Deus, aliás, não há vida cristã se isso não acontece. Talvez não estejamos tão atentos a seriedade do perigo que corremos vivendo uma vida de mentiras, praticando a mentira desenfreadamente, Assim, nos afastamos de Deus brutalmente.
Abandonemos a mentira urgentemente! Esse é o desejo do Pai. Certamente não desejamos ouvir naquele grande dia: “Nunca vos conheci, apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.”  

FONTE:

www.tendadoencontro.com.br




sábado, 16 de novembro de 2013

O DESAFIO DE RESTAURAR VALORES CRISTÃOS NA FAMÍLIA



Vivemos num mundo em constante transformação, o que não significa evolução do ponto de vista bíblico. Muitas vezes os avanços trazem consequências drásticas e prejuízos incalculáveis. O progresso, sobretudo o tecnológico, deu ao ser humano a sensação de independência de Deus. Isto contribuiu grandemente para a soberba, a autoconfiança, o individualismo, a materialização e falência dos valores. “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Rm 1.22). Sendo seu próprio deus, o ser humano se achou no direito de inventar valores próprios, deturpando a moral e a ética, priorizando aquilo que lhe dá prazer em detrimento do que é reto. A formula é simples: eu quero eu posso; eu posso eu quero. A humanidade pode atingir o solo da Lua, explorar Marte, fabricar chuvas, transformar espécies geneticamente, bem como criar seu próprio sistema ético-moral. “Não dependemos mais de Deus”, dizem. “Mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador…” e em decorrência disso “Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si”, e “os abandonou às paixões infames” (Rm 1.24,25-26). Como no tempo do apóstolo Paulo, esta é também uma “geração corrompida e perversa” (Fl 1.15). Uma geração entregue à consequência de seus atos, pois “tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6.7). O pecado está tão generalizado que o próprio Jesus indaga: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lc 18.8). Entendo que os sofrimentos, decepções, pavores e todo o mal que assola a humanidade é fruto de seu abandono de Deus.
A tragédia da vida sem Deus se dá tanto individual como coletivamente. A família sofre as consequências de uma decadência generalizada, o que faz lembrar a civilização pré-diluviana: “Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento…” (Lc 17.27) vivendo dissolutamente como se não tivessem que prestar contas a Deus. Mas, o resultado foi “até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos” (Lc 17.27).
A família de Noé foi desafiada a iniciar uma nova colonização da terra, pois era a única que ainda preservava os valores morais, éticos e espirituais revelados por Deus. Penso que as famílias cristãs tem a missão de transformar o mundo com tais valores. No entanto, necessitam resgatá-los primeiramente no seu próprio contexto, uma vez que o “secularismo”, o “mundanismo” as tem afetado drasticamente.
Este é um momento de manifestarmos nossos cuidados com a família, de resgatarmos valores perdidos e nos acharmos em condições de cumprirmos a missão de Deus. É para isso que ainda estamos aqui, para cumprirmos Seus propósitos! É por isso que refletiremos sobre o desafio de restaurar os valores cristãos na família.
ENTENDENDO O TERMO:
 Comecemos pelo significado do termo usado: 'restaurar' significa reparar, recuperar, consertar, pôr em bom estado, restabelecer (…); Sendo assim, o desafio proposto aqui é recuperar, consertar, restabelecer os valores cristãos.
Observemos o texto: “Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido” (Lc. 15.8-9).
O PERIGO DO DESCUIDO:
 Jesus falou de algo que foi perdido dentro de casa, não na rua ou em outro lugar. Atualmente muitos valores tem sido perdido dentro dos lares, tais como amor, respeito, carinho, compreensão, dedicação, comunhão, paz, boa administração do tempo, diálogo, cultivo da vida devocional, meditação na Palavra de Deus, oração em família etc. Tais valores se perdem facilmente quando se deixa de ter a devida atenção.
Provavelmente aquela mulher perdeu sua moeda num momento de distração ou descuido. Ela a deixou cair, ou simplesmente rolou de onde estava colocada. Não sabemos exatamente como se deu a perda. Os valores aos quais nos referimos também se perdem por falta de cuidado e atenção. Quando membros da família perdem a atenção acontecem grandes prejuízos: brigas, infidelidade, imoralidades, divórcio, abalos emocionais, rebeldia, filhos nas drogas… a lista parece não ter fim!
Hoje nos distraímos facilmente com coisas que achamos incapazes de interferir na vida familiar: trabalho demasiado que subtrai o tempo; a TV assumindo papel preponderante na deformação do caráter e valores; absorção de conceitos mundanos por se acreditar que “isso não tem nada a ver”; consumismo desenfreado que tira o foco do que é mais importante…
ACENDENDO A CANDEIA: 
A candeia era uma “lâmpada formada por um recipiente de barro ou de folha, munida de um bico pelo qual passa a extremidade de um pavio, que se enche com óleo para queimar”. Talvez a figura mais próxima de nós seja a lamparina de querosene, ainda usada em lugares onde não há eletricidade. A candeia era a “lâmpada” usada na época de Jesus.
A candeia, por emitir luz, metaforicamente representa a Palavra de Deus, que é a luz da vida. A falta dessa luz é causa de erros, pois Jesus mesmo disse “Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de Deus” (Mt 22.29).
Para resgatar o “valor” perdido a mulher teve que acender a luz, sem a qual ficaria praticamente impossível a busca. A Palavra (revelação) de Deus, personificada em Jesus (“Eu sou a luz do mundo” – Jo 5.12) é indispensável como referência para a vida. São os ensinos de Jesus que dão luz para os que buscam encontrar a Verdade. Quem segue Seus ensinos “não tropeça, porque vê a luz deste mundo” (Jo 11.9). Tais ensinos trazem valores que precisamos vivenciar também em nossos lares. Se em seu lar estes valores estão perdidos, somente com a Luz de Jesus poderão ser restaurados. Acenda a candeia!
USANDO A VASSOURA: 
A casa da mulher estava suja, e as sujeiras poderiam ocultar a moeda que procurava, sendo então necessário varrer e vasculhar tudo cuidadosamente. Não sabemos como a sujeira penetrou naquela casa, mas, normalmente, ela entra pelas janelas, portas, e sem ser convidada. Ela se acumula nos cantos, em baixo dos móveis e tapetes e se espalha por toda a casa. Em termos espirituais ele entra por meio dos olhos, ouvidos, sentimentos, por janelas e portas da mente e do coração; pela TV e por influências maléficas de pessoas sem o temor de Deus com as quais convivemos. Essa sujeira se acumula sobre valores que vão se perdendo aos poucos. Sempre digo que o diabo impõe seus (des)valores gradativamente, sorrateiramente, de forma muito sutil.
Depois da Luz da compreensão espiritual, percebe-se a necessidade da limpeza. Por onde começar?
(1) Varra da sua mente o conceito de que “isso não tem nada a ver”, pois ele é a porta principal de entrada de tudo aquilo que não presta e atrapalha a sua vida. Esta frase representa a filosofia de vida de quem não quer compromisso com Deus e se dispõe a aceitar o domínio do pecado em sua vida;
(2) Varra de sua mente todos os conceitos contrários à Palavra de Deus. Este é um tempo em que a sociedade transforma o bem em mal e o mal em bem, o certo em errado e o errado em certo, a justiça em injustiça e a injustiça em justiça… os conceitos da “nova moralidade” conflitam com os ensinos da Palavra de Deus e não podem ser tolerados por quem quer seguir a Cristo. Portanto, se há em sua mente algum pensamento, alguma crença, filosofia ou “achismo” que conflita com os valores do evangelho, precisa ser urgentemente varrido! Esta é uma faxina que não pode esperar!
(3) varra de seu coração todo e qualquer sentimento contrário aos princípios do evangelho.Sentimentos destrutivos não são apenas o ódio, a inveja, a cobiça etc., existem outros que você precisa reconhecer;
(4) varra de sua vida a simpatia por coisas pecaminosas.
Ilustração: um mal hábito que tenho é o de guardar papéis que acho que podem servir no futuro, mas que ficam lá nas gavetas e prateleiras por anos, até que percebo sua inutilidade e então faço, de vez em quando, uma faxina. Jogo fora cartas, jornais, revistas, folhas impressas de coisas que na verdade só ocuparam espaço e não serviram para nada. Quando eu era criança comecei uma coleção de tampinhas de garrafas de refrigerante. Elas eram variadas: tampinhas de Coca-cola com desenhos da Disney, de Mineirinho com desenhos de animais, entre outras. A coleção crescia mais e mais, de forma que já não havia como guardar tudo. Aquilo não servia absolutamente para nada, mas um sentimento inexplicável me impedia de jogá-las fora. Demorei muito e foi muito difícil me livrar daquele “lixo”, porém quando o fiz me senti aliviado. Quantos guardam algum lixo até por algum apego sentimental? No meu bairro uma pessoa conserva uma brasília velha, verde, com insufilme e um som possante. O carro deve gastar muito, a lataria precisa de remendos, não tem valor comercial, mas é cuidado com sentimento: um lixo que custa caro pra manter!
Vamos exemplificar:
(a) Tem gente que sabe que as telenovelas trazem grande malefício, mas não conseguem abandonar o vício;
(b) ainda falando sobre as novelas, concordo que muita gente toma partido por uma esposa, ou esposo com seu adultério, ou por um caso homossexual, ou por um bandido com cara de mocinho (…). Muitos se alegram, vibram e até choram com cenas e histórias que conflitam com os valores cristãos;
(c) a pornografia;
(d) palavreado “mundano”;
(e) vícios como “beber socialmente”.
Pastoreei uma igreja na qual havia um membro que fumava escondido; (f) coisas consideradas como “pecadinhos”; (g) apatia e omissão diante de realidades que normalmente causariam indignação ao crente; (…). Quem tem simpatia pelo pecado está pecando. Pecado não se tolera, se erradica!
Depois de fazer sua “higiene pessoal”, conscientize os demais membros de sua família a que façam o mesmo. Assim sua casa (lar), com a cooperação de cada membro, ficará limpa!
SENDO DILIGENTE: ser diligente é ser zeloso, cuidadoso, dedicado, criterioso naquilo que faz. A mulher sabia que para encontrar sua drácma precisava ser diligente. Muitas vezes não encontramos algo por não procurarmos direito. Assim também devemos agir no esforço de resgatarmos os valores do evangelho em nossos lares. Se formos relapsos em nossa relação com Deus, no cultivo de hábitos sadios, na vigilância, na devoção, na santidade (…), não obteremos sucesso. Quantas vezes fazemos mal feito o que deveríamos fazer com dedicação?! Quantas vezes deixamos para amanhã aquilo é urgente?! Quantos postergam o seu compromisso com Deus?! A negligência sempre causa prejuízos incalculáveis!
SENDO PERSEVERANTE: “até encontrá-la” descreve a busca incansável daquela mulher, a sua determinação e perseverança. Muitas vezes queremos atingir alvos sem muito labor, sem muita oração, sem muito empenho… É comum a expectativa por resultados imediatos, numa sociedade onde as transformações acontecem rapidamente. No entanto, transformações profundas necessitam muito esforço. De vez em quando ouço testemunhos do tipo “orei trinta anos pela conversão de meu esposo”.
A perseverança é ensinada por Jesus. Foi Ele quem disse: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á” (Mt 7.7-8).
Vejo que as famílias necessitam de transformações profundas e urgentes, mas que não acontecerão sem perseverança. Se não nos dedicarmos mais à oração, à busca da santidade de vida, ao conhecimento de Deus e Sua vontade, ao bem-estar e se não lutarmos em favor de nossas famílias não chegaremos a lugar algum. Pergunto: (1) o que a esposa crente será capaz de fazer para ganhar seu esposo incrédulo?; (2) o que pais crentes serão capazes de fazer para ganhar seus filhos para Cristo?; (3) o que você será capaz de fazer para proteger sua família da ação do diabo?; (4) o que você será capaz de fazer para cultivar a comunhão no lar?; (5) para tudo o que necessita sua família, até onde você é capaz de ir ou o que você é capaz de fazer?
O QUE NECESSITA SER RESGATADO? 
O texto fala de algo que foi perdido e encontrado depois. Creio que cada família deve responder à pergunta após avaliação da sua própria condição, mas no geral precisamos resgatar: (1) sentimentos como amor, respeito, perdão, carinho (…); (2) a vida devocional (leitura bíblica, reflexão, oração); (3) valores éticos e morais; (4) unidade; (…).
DESFRUTANDO ALEGRIAS:
 Os valores do evangelho produzem alegrias. Eles são a vontade de Deus para nossas vidas. A observação destes valores contribuem para a felicidade humana. Ninguém é feliz se não estiver dentro da Vontade de Deus. O resgate dos valores cristãos irá produzir alegria em toda a família. Quão bom é dizer “eu e minha casa serviremos ao Senhor”. Os salmos 127 e 128 retratam o resultado de observar os ensinos divinos na vida familiar. O marido cristão trará alegrias à sua esposa, assim como a esposa cristã trará alegrias ao seu marido. Pais cristãos contribuem para o sucesso e felicidade de seus filhos. Filhos cristãos, praticantes dos valores bíblicos, darão alegrias aos pais.
CONCLUSÃO:
O rei Josias teve papel importante na restauração do culto à Deus no V.T. Durante a reforma do templo fora encontrado um livro, talvez o pentateuco, ou precisamente o livro de Deuteronômio (2º Rs 22.8). O livro, que estava perdido no templo, foi levado e lido na presença do rei. Após ouvir atentamente a sua leitura, o rei conclui que Israel estava em rebelião contra Deus, pois “nossos pais não deram ouvidos às palavras deste livro” (2º Rs 22.13). Então, além de comandar uma reforma no templo, o rei Josias iniciou uma reforma espiritual que culminou no avivamento de Israel, e resgatou valores antes esquecidos. O culto a Deus foi restaurado!
Creio que assim como Deus usou Josias para restaurar o culto em Israel, poderá usar você, como membro de sua família, para iniciar um avivamento espiritual que resulte no resgate dos valores cristãos em seu lar. Isso precisa começar com o uso da Palavra de Deus. Talvez a Palavra esquecida numa gaveta, pedida em algum lugar, ou até desprezada… Sua família não poderá viver um intenso relacionamento com Deus sem que Sua Palavra seja lida, amada e vivida. Só por meio dela que valores cristão podem ser restaurados, tanto individual como coletivamente!


MÚSICA 'RARIDADE'

Boa tarde, pessoal! Hoje, trouxe uma linda música para vocês. Um abraço e até mais!