Em relação ao casamento, tenho sido movido pelo
Espírito Santo a acreditar que esta relação deve nascer primeiro no coração de
Deus, em seguida é manifesta na vida dos homens santos e sensíveis à Sua voz.
Sei que este conceito entra em choque direto com várias correntes, dispostas a
divinizar e abençoar toda e qualquer relação que surge; em geral impuras e
pecaminosas.
A consequência, uma vida conjugal sem vida! Confusões;
inimizades; filhos rebeldes e uma série de males que culminam com o
divórcio.
O Senhor Jesus proferindo sobre o casamento
afirmou:
“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mc
10.9)
É comum pegar-se as palavras do Senhor Jesus e aplicá-las a todos
os casamentos indistintamente; casou é porque Deus uniu! Esquecendo-se o caráter
profundamente espiritual e a quem foi direcionada esta palavra; o Mestre falava
para o seus escolhidos, as verdades de Deus aplica-se exclusivamente àqueles que
procuram viver segundo os seus princípios (santidade, pureza, confiança, temor,
amor, frutos do Espírito Santo), é impraticável querermos generalizar o que é
espiritual, afinal:
“... palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas
ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o
homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura;
e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” (1Co
2.13,14)
:: O Casamento segundo o coração do Pai, tem o seu inicio no
relacionamento revelado e abençoado; é preciso ser espiritual, cheios do
Espírito Santo e sensível ao seu falar, que não haja ansiedade; e no tempo
oportuno serão agraciados com a companheira (o), com o qual unirás, debaixo do
consentimento Divino.
É preciso que as idéias anti-espirituais
disseminadas largamente pelo diabo sejam quebradas! O namoro deve existir sim,
mas, segundo a vontade de Deus. O conceito de ficar à procura da (o) esposa (o)
envolvendo-se em muitos namoros é errado, é contrária à fé que afirmamos
possuir. Cremos num Senhor que nos ampara em todos os aspectos e que é nosso
dever sermos concordantes com a Sua vontade, porque então a procura desenfreada
e carnal por uma (um) esposa (o)? Os planos do Senhor para muitos servos, não
incluem o casamento ou a formação de família, veja:
“Pois há razões
diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque
nasceram assim... e outros ainda não casam por causa do Reino do Céu. Quem
puder, que aceite este ensinamento.” (Mt 19:12)
Casando-se, estão
excluindo do viver os propósitos para os quais fora criado. Queres casar? Ouça
primeiro à vontade de Deus! Sejam santos, puros, amorosos a Deus, este amor nos
constrange a sermos fieis e tementes. Agindo assim, com certeza serás feliz,
casado (a) ou não!
:: O casamento segundo o coração do homem, é oriundo
de interesses diversos, por exemplo: ela engravidou; paixão; amor; romantismo;
dinheiro; sexo; beleza; bem-estar; status; etc. os motivos são os mais diversos
possíveis, no entanto, longe destes a manifestação e o direcionamento Divino.
Todas estas uniões são generalizadas e encaixadas pelos religiosos na
afirmação: “O que Deus ajuntou não separe o homem.”
Não consigo ver em
tais situações onde está a mão do Eterno, na realidade vejo a ação do diabo, que
planta nos corações os mais estranhos objetivos e levados pela ilusão, culminam
com o pecado e carregam sobre si o fato inevitável de uma vida conjugal
péssima.
Pergunto: Como abençoar um casamento que nasceu no pecado? Há
muitos pastores (sacerdotes) que se acham numa situação superior a do próprio
Criador; e saem distribuindo bênçãos e endossando uniões pecaminosas. E
completam:
“O que Deus uniu, não separe o homem!”
:: O Casamento
nos tempos da ignorância espiritual; geralmente são aceitos pelo Senhor, por
ocasião da restauração das vidas. As muitas misericórdias de Deus apagam
definitivamente o pecado, fazendo nova a criatura.
“Agora, porém,
libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para
a santificação e, por fim, a vida eterna.” (Rm 6:22)
Entre os que foram
libertos do pecado e transformados em servos, inúmeros serão agraciados com a
manifestação misericordiosa de Deus e abençoados em vossos casamentos.
É
preciso, no entanto, que sejam desfeitas todas as maldições proferidas sobre
esta união por cultos e religiões contrárias à Santa Palavra; o que eles chamam
de bênçãos na realidade são condenações e correntes que aprisionam as pessoas,
abrindo canais de acesso para a ação maligna. Após serem restaurados e lavados
no sangue precioso de Jesus e aconselhável levantar a voz e declarar ao mundo
espiritual a renuncia a tais costumes e práticas. É o momento de tomar a posse
da bênção sobre a união!
:: O casamento para ser santo e duradouro,
necessita que Deus seja o centro, Ele estabeleceu a união com um objetivo único,
receber toda a honra e glória! É inquestionável, portanto, a observação de todos
os princípios e regras definidas na Bíblia para o bom andamento da união
conjugal. O lar deve ser consagrado a Deus; a leitura da Bíblia necessita ser em
conjunto; a oração deve subir como aroma agradável; o sacrificar com jejuns de
comum acordo; o culto familiar é indispensável; o ensino bíblico aos filhos um
dever.
“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda
a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no
teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua
casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás
como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás
nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Dt 6.5-9)
A Bíblia ensina
como deve o proceder entre o marido e mulher, pais e filhos, a família e Deus, a
família e o mundo e todas as demais relações humanas.
Só é possível
possuir um lar feliz, entronizando o Senhor Deus no centro e por conseqüência
observar os ensinamentos bíblicos.
:: O casamento bem-sucedido requer que
o Senhor seja o centro, que a atenção do casal esteja nEle. Por melhor que seja
o esposo (a) sempre haverá imperfeições, afinal, somos humanos e sujeitos ao
pecado. É relativamente normal surgirem algumas desavenças e mal-estar no
relacionamento. São duas pessoas com personalidades próprias, que unidas estão
pelo Senhor e pelo amor que sentem mutuamente, mas, as divergências surgem. Como
contornar estas situações? É o momento da auto-negação, do sentar e conversar
como santos, abertamente e na unção do Espírito Santo. Lembrem-se: “Acima de
tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre
multidão de pecados.” (1Pe 4.8) Uns para com os outros, inclui a (o) esposa (o).
Cada cônjuge precisa pagar o preço para o relacionamento fluir; reconhecendo os
pontos fracos, as tendências, as imperfeições e as submeta à vontade de
Deus.
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos,
perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Ef
4.32) Os corações precisam ser humildes, compassivo, benigno e perdoar à
semelhança do Senhor Jesus para com a nossa vida. O ensinamento é claro: “Se
vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o
dia inteiro com raiva.” (Ef 4.26) Ouçam o Senhor e serão bem-sucedidos na vida
conjugal.
FONTE:
http://wwwdeusmechamou.blogspot.com/
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