domingo, 16 de fevereiro de 2014

O SILÊNCIO DE DEUS...




Muitas passagens na Bíblia nos mostram claramente que o silêncio de Deus foi a melhor resposta às orações. Em outros casos, as respostas dadas mostraram não ser o melhor para quem as pediu.

                    

   Jesus – o Filho de Deus

Vamos começar observando a mais terrível e chocante oração não-respondida da história da humanidade: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" (Mateus 27.46).
Esse questionamento por parte de Jesus tem um profundo significado para toda a humanidade. Em primeiro lugar, porque revela que Deus realmente Se manifestou na carne: "evidentemente, grande é o mistério da piedade: Aquele (Deus) que foi manifestado na carne" (1 Timóteo 3.16). Além disso, ele também mostra que, de fato e de verdade, Jesus tornou-se 100% humano, estando inclusive sujeito à morte. Lemos em Filipenses 2.7-8:"Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz".
Jesus, o Filho de Deus, deixou Sua habitação de poder, autoridade e glória e tornou-se um homem de carne e osso. Pela Bíblia sabemos que Ele foi tentado como nós somos tentados. Ele sentia cansaço, fome e sede; sentia alegria, tristeza, insatisfação e compaixão. Mas com uma diferença: Ele não tinha pecado!
O mais inexplicável mistério na história da humanidade é Deus manifestado na carne. Essa declaração tem sido pedra de tropeço para muitos que não estavam realmente em busca da verdade.
Um considerável número de religiões não crê em Jesus como o Filho de Deus. Seguidamente elas usam esta afirmação para justificar suas falácias, dizendo em tom de escárnio: "Se Jesus era Deus, então porque Ele orou ‘Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?’Por acaso Ele estava orando para si mesmo?"
Uma pessoa honesta que ousasse fazer tal questionamento iria rapidamente encontrar a resposta estudando as Escrituras e aprenderia logo que Jesus de fato é Deus.
Vamos analisar alguns exemplos:

"Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"
Depois de Jesus ter curado um paralítico no tanque de Betesda, Seus inimigos Lhe fizeram a seguinte acusação: "e, porque ele disse isso, os líderes judeus ficaram ainda com mais vontade de matá-lo. Pois, além de não obedecer à lei do sábado, ele afirmava que Deus era o seu próprio Pai, fazendo-se assim igual a Deus" (João 5.18). Eles afirmavam que Jesus se fazia"igual a Deus".
Aqueles que escarneciam e acusavam Jesus ouviram-nO testemunhando que Ele era Deus, conforme lemos em Mateus 27.43: "...porque (Jesus) disse: Sou Filho de Deus".
Quando Jesus morreu, um centurião, do qual não sabemos o nome, declarou no versículo 54: "...verdadeiramente este era Filho de Deus"
Em João 20.28 lemos: "Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!".

A Grande Resposta Silenciosa

O que teria acontecido se Deus tivesse respondido ao apelo do Senhor Jesus? O que teria acontecido se o Pai não tivesse abandonado o Filho? O que teria acontecido se Deus tivesse respondido ao desafio dos principais sacerdotes, escribas e anciãos quando disseram: "Confiou em Deus; pois venha livrá-lo agora, se, de fato, lhe quer bem; porque disse: Sou Filho de Deus"(Mateus 27.43)? A resposta é a terrível realidade do que nós merecíamos! Cada um de nós permaneceria morto em suas transgressões e pecados, abandonado por Deus por toda a eternidade! Não teria havido salvação para a humanidade! Efésios 2.12 demonstra claramente nossa posição desesperançada: "naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo".
Se o Pai celestial tivesse respondido à oração de Jesus na cruz, não haveria futuro para nós, mas um perpétuo e imensurável sofrimento além de uma eternidade no inferno!
Entretanto, as Escrituras continuam: "Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo"(v. 13).
Assim sendo, para o nosso próprio bem, a melhor resposta para o clamor do Senhor Jesus foi o silêncio de Deus. Jesus deliberadamente veio à terra com o único propósito de redimir o homem caído. Sua vinda não foi um acidente ou o resultado de alguma circunstância invisível, mas fazia parte do plano eterno de Deus para a nossa salvação.
Se queremos ter um entendimento melhor do sacrifício supremo de Deus, precisamos ver a realidade de Suas intenções. Teremos um entendimento mais profundo para reconhecer Sua posição eterna ao nos ocupar com a Sua palavra. Para Deus nada acontece por acidente, nem existem coincidências. Deus não depende da nossa percepção de tempo porque Ele é eterno. Somente quando tivermos alcançado nosso destino final é que entenderemos o que é a eternidade.


Antes da Fundação do Mundo

Pedro amplia nossa visão sobre a vinda de Cristo: "mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós" (1 Pedro 1.19-20). Mesmo antes do homem ter caído em pecado, Deus, em Sua onisciência, estabeleceu um plano de salvação que foi manifesto com a vinda de Jesus. E até mesmo o evento real que aconteceu aqui na terra foi suplantado pela resolução eterna proclamada em Apocalipse 13.8: "...do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo".
É virtualmente impossível entendermos essa incrível verdade apenas com o nosso intelecto limitado. Como algo pode ter ocorrido mesmo antes de ter se manifestado fisicamente aqui na terra? Não encontramos resposta se fizermos a pergunta nesse nível. Quem pode explicar intelectualmente a passagem: "...assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo..."(Efésios 1.4)? Podemos apenas perceber espiritualmente essa realidade quando a vemos pela perspectiva celestial. Para ilustrar esse fato, consideremos o seguinte exemplo:
Sabemos que o sol nasce no leste e se põe no oeste. Podemos determinar isso cientificamente através do uso de instrumentos que medem os movimentos do sol. Porém esse fato científico se tornaria nulo se viajássemos no espaço, pois lá as regras mudam, a lei do espaço vigoraria e veríamos que a Terra, na realidade, faz seu movimento de rotação em torno do próprio eixo, criando assim a ilusão de que o sol nasce no leste e se põe no oeste.


Jesus no Jardim


"Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres."
Para termos um entendimento melhor da morte voluntária de Jesus e do silêncio de Seu Pai em resposta à Sua oração, devemos primeiro olhar mais de perto aquela fatídica noite no Jardim Getsêmani: "Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto eu vou ali orar; e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se. Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo. Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (Mateus 26.36-39). Do ponto de vista humano, esse é um dos mais trágicos eventos do Novo Testamento. Lemos uma descrição detalhada do comportamento do Senhor antes de Sua prisão, que resultou em Sua condenação e posterior execução na cruz do Calvário.
Jesus levou consigo Seus discípulos mais próximos, dos quais Pedro era o mais chegado. Lembre-se que pouco tempo antes Pedro jurara solenemente ser um fiel seguidor de Jesus, mesmo que isso lhe custasse a própria vida: "Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei..." (v. 35). Pedro fez uma declaração corajosa ao afirmar abertamente que seguiria Jesus mesmo que tivesse de morrer por isso.


Pedro Falhou

O Senhor já havia informado a Pedro que Ele teria de morrer para que as Escrituras se cumprissem. Pedro entendeu isso, porque anteriormente havia identificado o Senhor como sendo "o Cristo, o Filho do Deus vivo" (Mateus 16.16). A confissão de Pedro deu-se num lugar chamado Cesaréia de Filipe, onde Jesus perguntou a Seus discípulos: "Quem diz o povo ser o Filho do Homem?" (Mateus 16.13). É óbvio que Pedro sabia que a palavra profética tinha de ser cumprida. Ele não tentava mais defender Jesus, mas sabia que a morte era inevitável. Veja que ele disse: "Ainda que me seja necessário morrer contigo..." O fato de que Jesus teria de morrer já havia sido entendido, e o que restava agora era uma questão de fidelidade ao Senhor. Pedro permaneceria fiel até o fim?
De acordo com a Palavra de Deus sabemos que ele não o fez. Pedro negou ao Senhor, não apenas uma, nem duas, mas três vezes, como Jesus profetizou que ele faria.


No Getsêmani

Agora vamos focalizar nossa atenção no Senhor que foi até o jardim chamado Getsêmani, afastando-Se dos discípulos e ficando apenas com Pedro e os dois filhos de Zebedeu a Seu lado. Quando Ele ficou sozinho, mais tarde, "adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando..."(Mateus 26.39). Qual foi a Sua oração? "..Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres" (v. 39). Jesus não recebeu resposta. O Pai ficou em silêncio. Jesus voltou até onde estavam os Seus discípulos: "...E, voltando para os discípulos, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo? Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca"(vv. 40-41). Algo muito natural tinha acabado de acontecer: a carne dos discípulos não estava disposta e nem era capaz de resistir aos ataques de Satanás.
Não sabemos quanto tempo o Senhor orou, mas deve ter sido durante pelo menos uma hora, se nos basearmos na afirmação: "Então, nem uma hora pudestes vós vigiar comigo?" Apesar da promessa determinada de Pedro de morrer com o Senhor, ele já havia se afastado da batalha que acontecia no Getsêmani.


A Oração Contínua de Jesus

"Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade" (v. 42). Novamente não houve uma resposta do Pai, apenas silêncio. Jesus deu aos discípulos outra chance: "...voltando, achou-os outra vez dormindo; porque os seus olhos estavam pesados" (v. 43). Desta vez o Senhor não os acordou nem deu outra instrução. Ao invés disso, lemos que Ele: "...Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras" (v. 44).


A Agonia


"E, estando em agonia, orava mais intensamente."
Ao lermos o relato no evangelho de Marcos notamos que o evento é descrito de uma forma um pouco diferente. Entretanto, Lucas revela que após Jesus ter orado, "...lhe apareceu um anjo do céu que o confortava" (Lucas 22.43). Não nos é revelado como ele O "confortava", mas no versículo seguinte lemos que Suas orações tornaram-se ainda mais desesperadas: "E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra" (v. 44).
Quando analisamos esse fato de uma perspectiva humana, ele parece-nos ilógico, porque o versículo anterior diz que Jesus acabara de ser consolado por um anjo do céu, continuando a batalhar em oração a tal ponto que "gotas de sangue" caíram sobre a terra. Foi o consolo do anjo uma resposta à Sua oração ou esse consolo era necessário para que Ele continuasse orando? Creio que a segunda opção é a correta, como veremos ao examinarmos mais detalhadamente essa situação.


A Tentação no Getsêmani

Normalmente se interpreta que Jesus, como Filho do Homem, em carne e osso, tinha medo da morte como qualquer outro ser humano. Assim sendo, não seria surpresa que Jesus orasse que "este cálice", representando a morte na cruz, fosse passado d’Ele. Entretanto, tal interpretação não corresponde a versículos como os do Salmo 40.7-8: "Então, eu disse: eis aqui estou, no rolo do livro está escrito a meu respeito; agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei". Jesus se agradava em fazer a perfeita vontade de Deus, a qual foi estabelecida antes da fundação do mundo.
Para estar certo de que Davi não estava falando de si mesmo nesta passagem, encontramos a confirmação em Hebreus 10.7,9,10: "Então, eu disse: Eis aqui estou (no rolo do livro está escrito a meu respeito), para fazer, ó Deus, a tua vontade... então, acrescentou: Eis aqui estou para fazer, ó Deus, a tua vontade. Remove o primeiro para estabelecer o segundo. Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas". Se olharmos a oração de Jesus no Jardim Getsêmani como um sinal de fraqueza, apesar d’Ele ter sido consolado por um anjo, tal comportamento iria contradizer a passagem profética que acabamos de ler.


Como Cordeiro Para o Matadouro

Consideremos o texto de Isaías 53.3,5 e 7: "Era desprezado e o mais rejeitado entre os homens; homem de dores e que sabe o que é padecer; e, como um de quem os homens escondem o rosto, era desprezado, e dele não fizemos caso... Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados... Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca".
Como um cordeiro, Jesus foi levado para o matadouro; Ele permaneceu em silêncio como uma ovelha.


Morte no Getsêmani?

Essas passagens das Escrituras nos dão razões para crer que algo mais tenha acontecido no Jardim Getsêmani quando Jesus orou para que "este cálice" pudesse ser passado dEle. Essa seria uma oração desnecessária, uma exibição de fraqueza e indecisão, mas tal quadro não corresponde à descrição completa do Messias.
Enquanto aparentemente o Pai ficou em silêncio diante da tríplice oração de Jesus, as Escrituras documentam que Sua oração, na verdade, foi respondida. Hebreus 5.5 fala de Cristo como o sacerdote da ordem de Melquisedeque: "assim, também Cristo a si mesmo não se glorificou para se tornar sumo sacerdote, mas o glorificou aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, eu hoje te gerei".

"Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo"
O versículo 7 contém a resposta a essa oração: "Ele, Jesus, nos dias da sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte e tendo sido ouvido por causa da sua piedade". O Getsêmani foi o único local onde Jesus pediu que Sua vida fosse poupada; Jesus não morreu no Jardim Getsêmani.
O silêncio aparente de Deus diante da oração de Jesus no Jardim foi, como vimos, uma clara resposta a essa oração. Desse ponto de vista, entendemos que a oração de Jesus não foi para que Sua vida fosse poupada na cruz do Calvário. A oração de Jesus foi ter sua vida poupada para que não morresse ali no Jardim Getsêmani. Ele estava destinado a morrer na cruz do Calvário para tirar os pecados do mundo.
O que aconteceu no Jardim Getsêmani? Pelo que já vimos, é claro que os poderes das trevas e mesmo a morte estavam prontos a tirar a vida de Jesus ali mesmo naquela hora. Em Mateus 26.38 lemos: "Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo". Marcos 14.34 revela: "...E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte..."
Mesmo que Jesus não tenha morrido fisicamente no Jardim Getsêmani, Ele foi certamente obediente até à morte; Ele experimentou a morte dupla de um pecador condenado! Ele foi "obediente até à morte e morte de cruz" (Filipenses 2.8).


Quando Deus Não Responde

Esta análise da vida de oração de nosso Senhor antes de Sua crucificação deveria nos ensinar que as respostas às nossas orações podem nem sempre ser o mais importante. Podemos passar por derrotas, doenças, tragédias e catástrofes. Mas o que realmente deve ser lembrado é que somos de Cristo.
Creio que é por essa razão que, ao falar de provas e tribulações, o apóstolo Pedro exclamou triunfante: "Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo" (1 Pedro 1.6-7). 

FONTE:

(Arno Froese e Dieter Steiger -http://www.chamada.com.br)



domingo, 2 de fevereiro de 2014

RESTAURANDO A ALMA FERIDA...




"A lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos símplices" Salmo 19:7



          Falar sobre “restauração de feridas nas emoções” exige uma atenção maior além deste pequeno texto, e gostaria muito de explorar melhor este tema, entretanto, sabendo das limitações de espaço e tempo de cada um, pretendo levá-los a refletir sobre alguns aspectos importantes que envolvem nossa saúde emocional. Por isto, leia este texto com coração aberto para fazer um auto-exame e se dispor procurar ajuda de pessoas competentes que poderão lhe auxiliar no caminho da cura.
          A principal necessidade do homem é ser amado e amar; poderia até dizer que é nesta ordem. Jesus nos amou primeiro, por isto o amamos. O amor é o solo firme da nossa personalidade. Temos a necessidade de nos sentir aceitos numa relação, aliás, fomos criados para sermos amados e amar a Deus, esta estrutura ou necessidade permanece intacta mesmo após a intervenção do pecado. 
          O amor mútuo gera segurança, confiança e bem-estar. 
        
  A rejeição desestrutura qualquer um, e a evidência maior é a incapacidade de amar e manifestar este nobre sentimento por meio de suas relações. Nenhuma pessoa é capaz de suportar a dor da rejeição e para amortecer a força deste sofrimento (medo, solidão, baixa-estima, depressão, desânimo constante ... ira, amargura, mal-humor) muitos apresentam dois grandes problemas emocionais : sofisticação (resignação) e superioridade (depreciação).
      
    Adolescentes e jovens, por exemplo, para se sentirem aceitos ou “iguais” negociam tudo, até mesmo a importante relação com os pais, porque temem ser diferentes e conseqüentemente rejeitados (risco de ter poucos ou nenhum amigo). O sentimento de rejeição é contrário ao amor que aceita incondicionalmente. Viver sem se sentir amado verdadeiramente adoece e é necessário identificar esta realidade para abandonar o “castelo” das falsas aparências que esconde o coração triste e frustrado, vivendo aquém do projeto de Deus para sua vida emocional. 
        
  Você é feliz ? Este pergunta não é fácil ser respondida rapidamente para muitos porque falta a segurança que só o amor traz. A maioria irá parar por um instante para conferir se realmente é como se estivesse procurando no meio de tantas infelicidades algum motivo.
        
  Quero rapidamente dar algumas dicas (não são mágicas), que poderão lhe auxiliar num pacífico processo de cura, mas antes é preciso ler em voz alta : “Este processo exige autenticidade, clara compreensão e consciência do tempo necessário até que tudo se estabeleça”

          01. Creia que Deus pode te curar.
          02. Reconheça que necessita de cura (o pior doente é aquele que não reconhece sua enfermidade – é preciso enfrentar a verdade.
          03. Localize a raiz dos problemas. A maioria dos problemas que confessamos são apenas galhos.
          04. Confie nas pessoas que te ministram e que são aptos a te ajudar. No mundo de hoje não é fácil abrir o coração para as pessoas, mas Deus preparou pessoas no Seu Reino que saberão ouvi-lo, aconselhá-lo e orar conforme o texto de Tiago 5:16.

          Lembre-se que pode até se sentir rejeitado, mas Deus o aceita como está. Vá para os Seus braços agora mesmo e desfrute do Seu amor restaurador, então, poderá ser muito mais feliz consigo mesmo e com aqueles que estão ao seu lado.






sábado, 1 de fevereiro de 2014

O PODER DA FÉ EM TEMPOS DIFÍCEIS


Você se lembra das provas que fazia na escola? Como tinha de estudar bastante a matéria para conseguir notas boas? O propósito da prova era permitir que o professor determinasse quanto você sabia e, conseqüentemente, que nota merecia receber. Quanto mais você soubesse, maior seria a nota.
As provas de Deus não são iguais às da escola. Em primeiro lugar, ele já sabe quanto nós aprendemos. O teste não é para ele. E para nós mesmos. Os testes de Deus nos ajudam a ver claramente o que temos feito. Ensinam-nos sobre nós mesmos e sobre ele. O teste em si é parte do nosso processo de aprendizado.
Os resultados dos testes que Deus nos dá, dependendo de nossa atitude, determinam se seremos refinados como ouro ou se ficaremos duros e frios como aço. Não é necessariamente o que sabemos que conta, mas sim o que fazemos com o conhecimento que adquirimos. O que conta é como encaramos o teste.
Nas provas de Deus, não recebemos nota. Ou somos aprovados ou continuamos repetindo a prova até que esteja correta. No que concerne a essas provas, temos duas opções. Podemos resistir a Deus, ter uma atitude errada e tentar fugir. Ou podemos nos achegar a ele, acolhendo seu aperfeiçoamento em nossa vida. Nossa reação determinará o resultado.
Os momentos mais miseráveis de minha vida cristã foram aqueles que agora reconheço como períodos de prova. Sempre ocorriam um pouco antes de uma liberação significativa da luz de Deus. A boa notícia é que quanto mais difícil for à prova, maior será a recompensa que nos aguarda no final - desde que sejamos aprovados.

Com freqüência somos submetidos às provas mais rigorosas antes de as obras mais monumentais de Deus serem realizadas em nossa vida.

Lembro-me de uma época em particular, quando meu marido e eu atravessávamos um tremendo aperto financeiro e pensamos que teríamos de vender nossa casa. Eu estava grávida e seriamente doente; não imaginava como poderia encontrar outro local, efetuar a mudança e ainda sobreviver. Nós dois íamos diariamente à presença de Deus, tentando entender se era um ataque do inimigo, se tínhamos feito algo errado ou se estávamos sendo provados. A única resposta que recebíamos era para nos aquietarmos e vermos que o Senhor era Deus.
Embora parecesse que ia durar para sempre, na verdade a crise durou apenas alguns meses. Durante aquele período Deus mostrou que não devíamos fazer nada, só louvá-lo no meio do que estava acontecendo. Quando nos submetemos totalmente ao Senhor (embora não fosse nossa primeira reação), vimos claramente como dependíamos dele para tudo. Era exatamente o que precisávamos aprender para navegarmos nas águas que estavam adiante de nós, nos anos vindouros. Nossa crise financeira foi resolvida quando pessoas que deviam dinheiro ao meu marido (por trabalhos realizados) finalmente pagaram. Conseguimos manter nossa casa, e o Senhor derramou bênçãos sobre nós, as quais eu duvido que experimentaríamos se não tivéssemos passado por aquele período de provação. Sabíamos que as recompensas vinham dele.
A história bíblica de Jó é importante porque a magnitude dos sofrimentos dele, durante seu período de provação, é inimaginável. Trata-se do pior caso registrado. Ele perdeu tudo, inclusive seus filhos e a saúde. Embora tivesse sofrido tamanhas provações, Jó jamais duvidou de Deus ou se revoltou contra ele. A recompensa da sua fidelidade foi que "abençoou o senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro" (Jó 42:12).
Sei que a maioria dos cristãos preferiria não ser tão abençoado e esquecer toda essa coisa de ser provado por Deus. No entanto, não temos esta opção. Deus decide o tempo, o lugar e a forma do teste.
Não importa o conteúdo da prova, ele quer que tenhamos uma inabalável, como a de Jó.
Deus operou diversos milagres para libertar os israelitas das mãos dos inimigos, mas mesmo assim eles continuaram duvidando; por isso, o Senhor os levou ao deserto e os testou ali (Êx 15:25). Permitiu que passassem três dias sem água. Ele sabia que eles precisavam de água, e poderia ter providenciado facilmente. No entanto, eles não pediram. Não oraram. Começaram a reclamar. Fazia parte do teste: Deus queria que pedissem. Queria que dependessem dele para tudo. Quando Moisés clamou em favor dos israelitas, Deus disse que se o povo o ouvisse e obedecesse a seus mandamentos, ele supriria todas as suas necessidades. Assim, eles ouviram e obedeceram. Encontraram água. Ficaram satisfeitos - até a próxima crise.
Em vez de aprender algo do episódio da falta de água, os israelitas reclamaram novamente por causa da falta de alimento. Deus não estava tentando matá-los de fome. Sabia que precisavam de comida e queria providenciá-la. Só queria que eles o buscassem e confiassemnele. Uma vez mais, Moisés orou, e Deus respondeu. Desta vez, porém, ele supriu apenas o que era necessário para aquele dia. Queria que o povo confiasse nele para tudo, a cada dia. Deus queria que aprendessem a caminhar com luz suficiente apenas para o próximo passo.
Isso soa familiar? Você conhece alguém que deseja chegar à Terra Prometida mas que não deseja fazer o necessário para a viagem? Conhece alguém que deseja ter tudo o que necessita, mas não está disposto a abrir mão de nada para conseguir? Pode imaginar alguém que acredita que já devia ter chegado ao objetivo, mesmo sem confiar em Deus para cada passo do caminho? Pode pensar em alguém que seja capaz de imaginar passar num teste sem se submeter a ele? Eu posso. Creio que todos nós podemos.
Deus nos faz passar por diferentes tipos de teste. No entanto, ele nos dá três testes principais, pelos quais todos temos de passar, num momento ou em outro.

Teste um: Deus testa o nosso coração

Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações e que da sinceridade te agradas. l Crônicas 29:17
A famosa queda precedida pelo orgulho é permitida por Deus a fim de nos purificar da tendência para a presunção. Quando somos arrogantes e pensamos que podemos viver um momento que seja sem ele, Deus sonda nosso coração em busca de humildade. Se não encontra, ele permite que cheguemos ao fundo do poço, para adquirirmos uma nova perspectiva: temos de olhar para cima. É exatamente o que precisamos se passamos muito tempo olhando para baixo. Deus não dá este tipo de prova para nos torturar. Faz isso para que nosso coração seja purificado e possamos vê-lo. "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus" (Mt 5:8).
Seis anos atrás sofri uma queda na qual quebrei dois ossos do tornozelo e rompi os ligamentos. Fiquei deitada por várias semanas, incapaz de me apoiar nos pés, e tive muito tempo para orar e pensar. Logo me lembrei que Deus vinha tentando atrair minha atenção por algum tempo, para fazer algumas alterações importantes em minha vida; entretanto, eu não me dispusera a ouvi-lo, até que fiquei deitada em minha cama, sofrendo fortes dores. Foi nesse contexto que Deus me mostrou claramente que devíamos nos mudar de Los Angeles para o Tennessee. Meu coração tinha de ser provado pelo fogo e era doloroso. Eu faria a vontade de Deus ou faria o que eu queria? No final, o propósito de Deus prevaleceu, e acabamos no lugar certo, na hora certa.

Teste dois: Deus testa a nossa fé

"...tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança." Tiago 1:2,3
Um dos maiores testes da nossa fé é quando estamos com problemas financeiros. Poucas coisas podem nos aborrecer mais do que a possibilidade de perdermos nossos bens, não termos alimentos suficientes ou não sermos capazes de pagar nossas contas. E algo especialmente assustador quando envolve filhos pequenos. No entanto, aprender a andar na provisão que Deus nos dá a cada dia nos mostra quanto dependemos dele para tudo. Quando esperamos que ele opere um milagre diário em nosso favor, somos forçados a viver na presença de Deus de forma mais profunda.
Durante essas fases quando nossa fé é testada, nossa resposta é reveladora. Confiamos que Deus provera ou ficamos furiosos e descarregamos nossa raiva nos outros? Encaramos a situação como uni tempo em que Deus quer que nos aproximemos mais dele ou vemos a situação como o fim de tudo? Entendemos que Deus está nos provando a fim de nos preparar para o que está para fazer em nossas vidas ou acreditamos que ele nos abandonou? Perdemos a paciência ou crescemos em fé? As respostas que damos a estas perguntas são uma chave para passarmos no teste.

Teste três: Deus testa a nossa obediência

"Eu os porei à prova para saber se eles vão obedecer às minhas ordens". Êxodo 16:4, BLH

Meus próprios filhos sempre determinaram a quantidade de re-filias que gozavam, de acordo com a obediência às regras da casa. Se não obedeciam às regras, nós não concedíamos as recompensas correspondentes. Evidentemente a alimentação, roupas, educação, abrigo e amor eram nossa obrigação, independentemente de como se comportavam. No entanto, as bênçãos extras que eles experimentavam além e acima das necessidades básicas dependiam da obediência, Por exemplo, quando eles eram adolescentes, pedíamos que lavassem a própria roupa e que arrumassem os quartos. Se não obedeciam, sabíamos que ainda não tinham responsabilidade bastante para dirigirem um carro. E claro que podiam viver sem um carro, mas certamente a alegria não seria plena.
Deus nos vê desta mesma forma. Ele nos dá ordens específicas e nos testa para ver se cumpriremos. Se não cumprimos, ele não nos priva do seu amor, sua provisão e proteção. No entanto, deseja nos abençoar de muitas outras formas, e não pode, até que nos submetamos totalmente à sua vontade. Moisés disse aos israelitas: "Deus veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis" (Êx 20:20). Deus também disse que "o fogo... mostrará o trabalho de cada pessoa... vai mostrar e provar a sua verdadeira qualidade" (ICo 3:13, BLH). Ninguém deseja ser submetido ao fogo para ser testado, mas podemos eliminar grande parte da nossa miséria respondendo rapidamente ao que Deus ordena que façamos.
Uma pergunta que fazemos com freqüência é: Como posso saber se o que estou sofrendo é um ataque do inimigo, resultado de minha própria desobediência ou provação de Deus? A forma de determinar a resposta é perguntar a Deus: "Senhor, esta situação procede do inimigo?" Se ele não nos der uma resposta afirmativa, então não devemos culpar automaticamente o diabo por tudo, isentando-nos de qualquer responsabilidade. Ainda somos feitos de carne, não importa quanto sejamos espirituais. Todos nós podemos ser tentados a pensar, dizer ou fazer coisas erradas aos olhos de Deus. Por isso, todos devemos perguntar: "Senhor, eu fiz algo que provocou esta situação?" Se você tiver feito, Deus revelará. Deus não mantém nossos pecados escondidos de nós mesmos. Se você continuar sem uma resposta, pergunte: "Senhor, tu estás me testando? Se assim for, mostra-me o que preciso aprender. Cria em mim um coração puro e um espírito reto". Não tema as provas pelas quais o Senhor faz você passar. Elas não precisam ser um tempo de sofrimento e miséria. Pense nelas como um refinamento que revelará as imperfeições da sua vida e mostrará onde precisa haver modificações. A única forma pela qual Deus pode levá-lo a um lugar onde você nunca esteve e aonde não pode chegar sem ele é chamar você para um novo lugar em sua vida que exige mais pureza de coração, mais fé e mais obediência. Sua reação durante esses períodos será reveladora. Você amará o Senhor acima de tudo o mais? Você crera que ele é quem diz ser e confiará que ele provera suas necessidades? Você fará o que ele ordena? Se durante o processo você fica temeroso e amargurado, atrasa a bênção que Deus deseja derramar sobre você. Foi o que os israelitas fizeram, e por isso vagaram quarenta anos no deserto, numa jornada que deveria ter levado poucas semanas. Sei que você não deseja passar pela mesma coisa.
Caminhar com luz suficiente apenas para o próximo passo num tempo de provação é a forma de Deus preparar você para as coisas maiores que ele tem para você mais à frente. Peça a ele que o ajude a aprender bem a lição.

LUZ PELA ORAÇÃO

Senhor, faz-me crescer nos teus caminhos e conduze-me na tua vontade. Ajuda-me a ser tão forte em ti que eu não duvide nem vacile. Faze-me compreender a tua Palavra e a tua direção para mim. "Examina-me, senhor, e prova-me; sonda-me o coração e os pensamentos. Pois a tua benignidade, tenho-a perante os olhos e tenho andado na tua verdade" (SI 26:2,3). Quero passar com sucesso por qualquer tempo de prova no qual tu me colocas, a fim de que eu seja refinado. Não quero vagar pelo deserto, passando várias vezes pelo mesmo território por não ter aprendido a lição. Oro para que eu sempre tenha um coração disposto a aprender, que reconhece a tua mão em minha vida e que assimila suas instruções. Ajuda-me a confiar no teu cronograma. Estabelece em mim uma fé inabalável, a fim de que eu saiba que, quando ando contigo, o próprio fogo refinador proporciona a luz perfeita para o passo que tenho de dar.

LUZ PARA O CAMINHO

"Sondas-me o coração, de noite me visitas, provas-me no fogo e iniquidade nenhuma encontras em mim; a minha boca não transgride. " Salmo 17:3

Tu, ó senhor, me conheces, tu me vês e provas o que sente o meu coração para contigo. Jeremias 12:3

Bendizei, ó povos, o nosso Deus; fazei ouvir a voz do seu louvor; o que preserva com vida á nossa, alma e não permite que nos resvalem os pés. Pois tu, ó Deus, nos provaste; acrisolaste-nos como se acrisola a prata. Salmo 66:8-10

Eis que te acrisolei, mas disso não resultou prata; provei-te na fornalha da aflição. Isaías 48:10

Farei passar a. terceira parte pelo fogo, e a purificarei como se purifica a prata,, e a provarei como se prova o ouro ela invocara o meu nome, e eu a ouvirei; direi: é meu povo, e ela dirá:O senhor é meu Deus. Zacarias 13:9

FONTE:





MÚSICA 'RARIDADE'

Boa tarde, pessoal! Hoje, trouxe uma linda música para vocês. Um abraço e até mais!